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domingo, 31 de março de 2013

domingo, 11 de novembro de 2012


07/06/2011 11h56 - Atualizado em 14/07/2011 06h43

Como deixar um site feito em Wordpress pronto para o iPad

Edivaldo BritoPara o TechTudo
Nível: Básico
Aplicativo: Wordpress
Passos: 7
O Worpress é um consagrado CMS (do inglês Content Management Systems, ou Sistema de Gestão de Conteúdo) que é sempre atualizado e adaptado para as novas mídias da internet. E há algum tempo ele tem suporte a temas alternativos que, ao ser ativado, exibem um layout diferenciado quando acessado por dispositivos móveis, como o iPhone.
Mas o pessoal do Wordpress foi mais longe e disponibilizou um plugin que coloca um visual parecido com o Flipboard (Algo como uma revista interativa), que possibilita uma navegação mais rica, quando o site é acessado em um iPad.
Para instalar esse recurso no Wordpress, é preciso apenas do acesso ao painel de administração do site e alguns passos:
Onswipe, para Wordpress (Foto: Divulgação)Onswipe, para Wordpress (Foto: Divulgação)
Passo 1. Acesse o painel administrativo do Wordpress de seu site e vá para o item "plugins".
Passo 2. Clique no botão "Adicionar Novo".
Passo 3. Na caixa de pesquisa, digite onswipe e clique em "Pesquisar plugins".
Passo 4. Na tela de resultado da pesquisa, clique em "Instalar agora", no item do Onswipe.
Passo 5. Quando o sistema exibir a pergunta "Are you sure you want to install this plugin?", clique em "OK".
Passo 6. Se tudo deu certo, na próxima tela deverá aparecer no final da página a mensagem: "Plugin Onswipe 1.0 instalado com sucesso."
Passo 7. Nessa mesma tela tem um link intitulado "Ativar plugin". Clique nele para que o recurso fique disponível no site.
Pronto! Com a ativação desse plugin, agora os usuários de iPad terão uma navegação mais rica. Não será preciso modificar nenhum tema, nem alterar nenhum arquivo do seu site.

01/11/2012 17h17 - Atualizado em 01/11/2012 17h22

Praga digital gera 260 terabytes de 



tráfego por dia na internet


Vírus 'ZeroAccess' causa prejuízo para anunciantes.
Pelo menos 2 milhões de computadores estão infectados.

Altieres RohrEspecial para o G1
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Justiça Eleitoral vai fiscalizar a propaganda eleitoral na internet também.  (Foto: Jakub Krechowicx/ SXC)Praga gerou 260 terabytes de tráfego por dia
na internet (Foto: Jakub Krechowicx/ SXC)
Um relatório da empresa de segurança Kindsight afirma que a praga digital ZeroAccess gera, sozinha, 260 terabytes de tráfego na internet por dia, além de 140 milhões de cliques fraudulentos, gerando um prejuízo de até US$ 900 mil (cerca de R$ 1,8 milhão) por dia a anunciantes de internet.
A empresa estima que há pelo menos dois milhões de computadores infectados com a praga digital. Outro relatório, da fabricante de antivírus Sophos, sugeriu que esse número pode ser de até 9 milhões, sendo comparável às maiorias epidemias de pragas digitais, como o vírus Conficker, que infectou entre 9 e 15 milhões de PCs e é considerada a maior epidemia digital.
Na web, muitos anúncios são veiculados em um modelo que paga por clique e são exibidos em milhares de sites parceiros, muitas vezes não controlados pelo anunciante. Os "cliques" gerados pelo ZeroAccess canalizam a receita para esses parceiros, que podem ter ligação com os responsáveis pelo vírus ou terem pago pelo "serviço". Os "cliques" fraudulentos em anúncios gerados pelo ZeroAccess são feitos de forma a imitar o comportamento humano e um navegador web real, carregando todos os elementos da página para o qual o clique leva.
Os criadores do ZeroAccess também lucram com o vírus por meio da geração de Bitcoins. O Bitcoin é uma moeda criptográfica que "recompensa" usuários que auxiliam na realização dos complexos cálculos que mantêm as transações seguras. Para um internauta normal, a prática quase não compensa – em muitos casos a energia gasta pelo PC durante o processamento do Bitcoin é maior do que o valor da moeda obtida. Porém, utilizando os milhões de PCs infectados com o vírus, os criadores da praga conseguem ganhar dinheiro com a venda dos Bitcoins obtidos a custo zero.
O ZeroAccess é gerenciado por meio de uma rede P2P (ponto a ponto), que dificulta a ação de especialistas em segurança que tentarem interferir com a capacidade dos criminosos de controlar as máquinas infectadas.
A praga digital é disseminada por sites maliciosos ou páginas infectadas, que redirecionam internautas para páginas que tentam explorar diversas vulnerabilidades no sistema usando um kit de ataque conhecido como "Black Hole" ("buraco negro"). Para evitar esses ataques, é preciso manter atualizados o navegador web, o sistema operacional e todos os plug-ins utilizados (como leitor de PDF, Flash e Java).

09/11/2012 06h00 - Atualizado em 09/11/2012 06h00

Saiba como é medida a audiência da televisão brasileira

Mauro AmaralDa Contém Conteúdo
Uma conhecida anedota popular dizia que três coisas eram impossíveis de serem vistas no mundo real: filhotes de pombo, ganhadores da mega-sena e uma pessoa que tivesse o aparelho do IBOPE em sua casa. Se depender deste artigo, pelo menos a última delas cairá por terra. O Techtudo vai explicar para você agora como é medida a audiência nas TVs e qual a sua importância na qualidade da programação que você assiste. Vamos lá?
Algumas residências são escolhidas para medir a audiência (Foto: Reprodução)Algumas residências são escolhidas para medir a audiência (Foto: Reprodução)
A questão estatística

Existe uma razão matemática e comercial para que você não conheça alguém que tenha o aparelho de medição em sua casa. Ou, caso conheça, seja apenas uma pessoa.
Primeiro, vamos à razão comercial: seria economicamente inviável para o IBOPE instalar um aparelho em cada domicílio. Não só pelo preço do equipamento, mas também pela logística de instalação e acompanhamento dos dados gerados.
E por falar em resultados, a segunda razão é estatística. Através de cálculos estatísticos, os profissionais do IBOPE selecionam a menor amostra possível que represente o “todo” naquela cidade, baseados no CENSO mais atual do IBGE.
Assim, um grupo de poucas centenas de pessoas, dada a similaridade de hábitos conhecidas e medidas há anos, pode representar a população de São Paulo, por exemplo. E, por projeção, chegar ao resultado para o Universo.
Tem ainda outro ingrediente: como a relação entre o IBOPE e as famílias corre em sigilo, para evitar contaminação dos dados, as pessoas são instruídas a não revelar que fazem parte do processo.
O PeopleMeter
peoplemeterPeoplemeter é o aparelho usado para medir a
audiência pelo IBOPE (Foto: Reprodução)
Partindo do princípio que a sua casa é uma das que tem o aparelho do IBOPE, chamado peoplemeter, como seria a sua vida? Vamos entender passo a passo.
Após a visita do técnico da instituição, cada televisor de sua casa receberá um aparelho. E, também, cada morador receberá um número. Ao sentar para assistir a um jogo da rodada do Brasileirão, você, utiliza o controle remoto do peoplemeter para sinalizar o seu número de cadastro. E assim fazem todos os outros moradores, mesmo quando estiverem juntos na sala.
Enquanto você está curtindo a programação, o aparelinho trabalha bastante, em grandes cidades (Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte) a audiência é medida minuto a minuto. O aparelho do IBOPE identifica o status da TV (ligado ou desligado). O sinal é enviado via rede de telefonia celular para o IBOPE que contabiliza de acordo com a grade de programação da TV aberta.
A tecnologia do peoplemeter, desenvolvida aqui no Brasil pelo IBOPE já foi até exportada para outros países da américa latina, como Argentina e Chile.
Pontos de audiência
Voltando aos nossos exemplos estatísticos, na grande São Paulo são 750 domicílios com peoplemeters instalados em até 4 TVs por casa. Nesta amostra, 1 ponto de audiência por domicílio representa 60 mil lares sintonizados em determinado canal. Já no caso de audiência específica (aquele número que você apertou ao sentar para ver TV), 1 ponto representa 185 mil pessoas, aproximadamente.
E se estivéssemos falando do Rio de Janeiro, uma praça com menos habitantes, 1 ponto equivaleria a 36 mil domicílios ou 104 mil pessoas, respectivamente.
Uma curiosidade: se você achava que o IBOPE mede a audiência sabendo em que canal você está, errou. Na verdade, o PeopleMeter reconhece o som de sua TV e tenta “encaixá-lo” em alguns dos padrões sonoros que estejam sendo veiculados naquele momento pela TV aberta.


05/11/2012 11h04 - Atualizado em 05/11/2012 11h04

Fotografias mostram passado e presente de pessoas e seus bichinhos

Aline JesusPara o TechTudo
Fotografias eternizam momentos. E para quem tem um animal de estimação, nada é mais legal do que registrar o passado e o presente ao lado de seus companheiros. Este tipo de clique é comum entre amigos humanos, mas também passou a ser bem comum para registrar instantes inesquecíveis com os bichos.
Bem mais velho, o cão ainda pensa que é um filhote no colo de seu dono (Foto: Reprodução)Filhote e seu dono quando pequenos na foto acima e ambos já adultos na imagem abaixo (Foto: Reprodução)
Nas imagens abaixo, você vai visualizar crianças que hoje já são adultos, mas que não deixaram de fotografar seus “melhores amigos” em poses que lembram seus primeiros registros. Cães que viveram 15 anos e gatos que chegaram aos 20 estão entre os destaques da galeria. A coleção de fotos do site "BuzzFeed" faz os amantes de animais refletirem que o tempo pode até passar rápido, mas que aquele bicho de estimação nunca vai sair de sua memória.
Melhores amigos durante 20 anos (Foto: Reprodução)À esquerda, menino e gatinho. Quase 20 anos depois, os mesmo personagens repetem a foto (Foto: Reprodução)
14 anos de abraço (Foto: Reprodução)Menina e filhote de cachorro cresceram e reproduziram foto 14 anos depois (Foto: Reprodução)
12 anos de muita amizade (Foto: Reprodução)Jovem reproduz foto de infância com gato (Foto: Reprodução)
Um presente de Natal que se transformou em uma amizade de 13 anos (Foto: Reprodução)À esquerda, foto de menino e cachorro na véspera de um Natal. À direita, 13 anos depois, rapaz e cão são clicados em situação semelhante (Foto: Reprodução)
O tempo passou e a tartaruga cresceu e muito (Foto: Reprodução)Tartaruga pequena com criança e o mesmo "bichinho" com sua dona anos depois (Foto: Reprodução)
Via BuzzFeed

05/11/2012 15h15 - Atualizado em 05/11/2012 15h15

Na série Weird Beauty, fotógrafo e maquiadora criam ilusões de ótica

Mariana CoutinhoPara o TechTudo
A série Weird Beauty (“Beleza Estranha”) é uma parceria entre o fotógrafo russo Alexander Khokhlov e a renomada maquiadora Valerya Kutsan. O projeto reúne imagens de modelos com pinturas faciais em preto e branco. Os retratos em close apresentam a cuidadosa arte de Kutsan associada à captura precisa de Khokhlov. O resultado é belo e intrigante.
Pintura da série Weird Beauty traz perfil em preto pintado sobre rosto de modelo para criar ilusão de ótica (Foto: Alexander Khokhlov e Valerya Kutsan)Pintura da série Weird Beauty traz perfil em preto pintado sobre rosto de modelo para criar ilusão de ótica (Foto: Alexander Khokhlov e Valerya Kutsan)
“Nesse trabalho, resolvemos usar apenas o branco e o preto para destacar formas e volumes. O projeto pretende mostrar que formas simples, de coisas familiares, podem ser parte fundamental de visuais impressionantes”, explica  Alexander Khokhlov.
As pinturas feitas nos rostos das modelos pretendem criar figuras interessantes e até brincar com ilusão de ótica. Os rostos são ao mesmo tempo a tela e o elemento chave para dar expressão à arte de Kutsan. Além de formas abstratas, os artistas usam símbolos conhecidos, como um QR code, o sinal de Wi-Fi ou simplesmente a imagem de Mickey Mouse.
Personagem Mickey pintado em rosto para série fotográfica (Foto: Alexander Khokhlov e Valerya Kutsan)Personagem Mickey pintado em rosto para série fotográfica (Foto: Alexander Khokhlov e Valerya Kutsan)
Arcos pintados em preto representando sinal Wi-Fi em rosto (Foto: Alexander Khokhlov e Valerya Kutsan)Arcos pintados em preto representando sinal Wi-Fi em rosto (Foto: Alexander Khokhlov e Valerya Kutsan)
Linhas em preto e branco têm "origem" no olho de modelo (Foto: Alexander Khokhlov e Valerya Kutsan)Linhas em preto e branco têm "origem" no olho de modelo (Foto: Alexander Khokhlov e Valerya Kutsan)
QR Code pintado é outro símbolo da série Wierd Beauty (Foto: Alexander Khokhlov e Valerya Kutsan)QR Code pintado 

Motorola Razr i: primeiro Android 'by Intel' merece aplausos

Allan MeloDa redação
O Motorola Razr i merece respeito. Durante este review pudemos conhecer um Android peculiar, com características até então inéditas no mercado, capazes até de quebrar alguns velhos tabus dos irmãos de sistema operacional.
Para começar, podemos falar logo da característica responsável pela maior quebra de paradigmas: este é o primeiro smartphone "Powered by Intel". Seu coração, um Intel Atom de 2 GHz, provém da mesma família de processadores x86 de baixo consumo energético que um dia já equipou notebooks da série Dell Inspiron Mini e Lenovo IdeaPad. Agora, no entanto, é a vez da Motorola usá-la parar suprir toda a potência necessária neste incrível dispositivo. Veja:
Motorola Razr i, o primeiro Android com processador Intel (Foto: Allan Melo / TechTudo)Motorola Razr i, o primeiro Android com processador Intel (Foto: Allan Melo / TechTudo)
Manuseio e design
O slogan "smartphone tela cheia" não existe à toa: suas bordas, praticamente ausentes nas laterais, expandem a luminosidade da tela de 4,3 polegadas por quase toda sua extensão. Na extremidade superior, o compacto espaçamento sem display - onde se escondem o sensor de luminosidade, o altofalante (sob a marca da fabricante) e a câmera de videochamadas - também merece atenção.
Talvez o único detalhe que ressalte ou destoe, na frente, seja a parte inferior, onde há muito espaço sem tela. Ainda assim, mesmo que a tela ainda não ocupe toda a extensão frontal, a impressão que se tem com o manuseio é extremamente positiva, e todos os outros telefones com dimensões semelhantes parecem carecer de requinte e de bom gosto perto do Razr i.
Motorola Razr i é muito confortável de se operar com uma mão (Foto: Allan Melo / TechTudo)Motorola Razr i é muito confortável de se operar com uma mão (Foto: Allan Melo / TechTudo)
O corpo unibody, em alumínio, com bordas arredondadas garante uma ótima pegada, confortável. Suas extremidades curvas criam um desenho apropriado para as mãos, e não há distorções pouco ergonômicas como o Razr original fez. Atrás, o acabamento em Kevlar, já tradicional desta linha, apenas confirma a impressão de boa resistência e segurança de seu acabamento geral.
Assim como a tela, o restante do desenho deste smartphone merece destaques, apesar de seus detalhes estranhamente inapropriados.
Detalhes do Motorola Razr i (Foto: Allan Melo / TechTudo)Detalhes do Motorola Razr i: entradas para SIM e cartões microSD, Micro USB, o botão da câmera, de travamento (embaixo) e de controle de volume (Foto: Allan Melo / TechTudo)
O posicionamento dos botões, no entanto, é estranho: à direita, em cima, a Motorola decidiu colocar o botão de desbloqueio de tela. Ela é levemente elevada da borda e, pela posição, fácil de ser clicada acidentalmente com o dedo indicador esquerdo, quando o telefone for manuseado horizontalmente para uma foto, por exemplo.
Já o acionamento da câmera, que deveria ser elevado, oferece o contrário ao seu utilizador: graças a um pequeno declive depois do botão, é difícil tatear a tecla para tirar fotos rapidamente. Mas a Motorola parece ter entendido o recado antes de lançá-lo e resolveu aumentar a sensibilidade do botão. Isso, por um lado, não torna lá tão difícil "chutar" um pressionamento do botão às pressas, para tirar uma foto. Por outro, a sensibilidade extra acionou a câmera no bolso em diversas ocasiões, nas quais era surpreendido com a luz do flash brilhando em meu bolso ao puxar o smartphone para o uso.
O botão de volume no lado direito e a entrada microUSB, à esquerda, desempenham bem suas tarefas e estão bem posicionadas. Já a tampa plástica usada para esconder a entrada do cartão microUSB e do SIM card é, no mínimo, exagerada.
Detalhes do Motorola Razr i (Foto: Allan Melo / TechTudo)Mais detalhes do Motorola Razr i, em sentido horário: alto falante escondido sob o logo; microfone no canto inferior; o "discreto" botão de acionamento da câmera; e o botão de travamento, propenso a toques acidentais (Foto: Allan Melo / TechTudo)
Nenhum desses pontos, no entanto, representa algum grande problema. Dado o tamanho e o aproveitamento da tela, percebe-se que a Motorola conseguiu, sem fazer grandes mudanças de estilo como a linha Lumia, fazer um trabalho tão merecedor de atenção quanto a Nokia.
Ótimo desempenho
Apenas uma coisa explica a quebra de tantos tabus do Android em um só aparelho: o novo processador Atom. A Intel e a Motorola fizeram um ótimo trabalho para manter o smartphone com fluidez, sem engasgos no multitarefa, com estabilidade dos apps e, acima de tudo, durabilidade da bateria.
Um dos tabus que ele quebra é o entendimento de que o Android 4.0 só é bom em smartphone com mais de um "core". Trabalhando em inéditos 2 Ghz (nos processadores ARM, só se vê esse valor em celulares modificados, em overclock), o aparelho resistiu a todas as tarefas a que foi imposto sem engasgos. A operação em mais de um aplicativo simultaneamente se mostrou até mais rápida e estável que em alguns smarts dual-core do mercado.
Traseira do Motorola Razr i, coberto com Kevlar (Foto: Allan Melo / TechTudo)Traseira do Motorola Razr i, coberto com Kevlar (Foto: Allan Melo / TechTudo)
Sob estresse contínuo, é notável também a quebra do segundo tabu: o superaquecimento do processador. Longe disso, poucas foram as vezes em que o Razr i ficou morno. E assim, provando-se capaz de suportar grandes enxurradas de processamento sem esquentar e gerenciado bem com um baixo consumo energético, outro importantíssimo tabu foi quebrado: a sua bateria.
Durabilidade inédita no Android
Equipado de fábrica com uma bateria de 2.000 mAh, esta característica pode ser, de longe, o quesito mais surpreendente deste smartphone. Durante todo o teste o Razr i nunca descarregou por completo antes de voltar à cama. Em seu pior dia, resistiu a 18 horas sem descanso, sob uso continuo e intenso durante uma viagem. E detalhe: ao reencontrar a tomada, ainda não havia descarregado por completo. Em outro momento, durante a produção desta matéria, ele registrou 35% de bateria já há 13 horas longe do carregador.
Modificações bem-vindas no sistema
Apesar de a Motorola ter sido comprada pelo Google, seus aparelhos ainda não virão com a interface pura do Android, como a linha Nexus. Mas, ao contrário da antiga interface Motoblur, as modificações impostas nesta versão 4.0 do sistema foram muito bem-vindas.
O primeiro exemplo que se pode ter é o widget da tela inicial, que costumeiramente é o primeiro item a ser retirado nos telefones de outras fabricantes. Em três círculos, a Motorola pôs um relógio que também exibe notificações, como mensagens e ligações perdidas; o clima da sua região, detectável por GPS ou pelo cadastro manual de cidades; e um pequeno menu indicador de bateria.
Modificação no Android do Razr i (Foto: Allan Melo / TechTudo)Apesar de modificado, o Android do Razr i traz funcionalidades interessantes e merecem destaque (Foto: Allan Melo / TechTudo)
Ainda na tela inicial, ao arrastar a página à esquerda, em vez de ter mais locais para colocar apps e widgets você verá todo um menu de operações para ligar e desligar recursos do smartphone, como Wi-Fi, GPS, 3G e NFC. Já ao lado direito da tela inicial, abre-se um menu de opções para adicionar mais páginas. A solução, para nós, tem nexo: em vez de ter várias páginas livres para espalhar apps, você é capaz de organizá-las à gosto.
No menu, o design continua o mesmo do Android original, com abas de aplicativos e widgets em navegação continua. Nos menus, pouca personalização. Apenas o necessário para manter algum estilo próprio.
Já entre os aplicativos pré-instalados, dois merecem destaque. Um deles é o Editor de Filmes, nativo e completo, capaz de fazer recortes, juntar vídeos, colocar legendas, fazer transições, e tudo isso sem demorar na renderização final. Esse tipo de aplicação faz muita falta no Google Play, já que nenhuma solução disponível se mostrou completa ou, no mínimo, prática, com boa usabilidade e estabilidade.
Já o segundo app é o SmartAction, um automatizador de ações. Volta e meia o app sugere novos estados de automação, com gatilhos para desligar funções e abrir aplicativos mediante diversas condições, incluindo a de localização. Para exemplificar, é possível fazê-lo ligar o Wi-Fi, desligar o pacote de dados e colocar o volume de toque ao entrar em casa, rastreado por sua localização pelo GPS. (Apenas para consideração, há apps no Android que já fazem isso, como o Tasker, mas nenhum se mostrou tão simples como este, ainda)
SmartActions no Motorola Razr i (Foto: Allan Melo / TechTudo)SmartActions no Motorola Razr i: app automatiza o funcionamento do smartphone (Foto: Allan Melo / TechTudo)
Ainda assim, não é "top de linha"
Apesar de tantos detalhes positivos, ainda que o Motorola Razr i tenha um ótimo desempenho, não é possível categorizá-lo como um modelo top de linha. A qualidade geral da tela, por exemplo, não é nada espetacular.
Reflexíva sobre o sol, em parte por culpa do pouco brilho que emite, a tela de 4,3 polegadas de Razr i tem resolução de 960 x 540 e até é capaz de oferecer boas imagens, nítidas e com qualidade. Ainda que satisfatória, no entanto, ela não chega nem perto do contraste, nitidez e resolução atualmente oferecidos em um iPhone 5 ou em um Xperia S.
Outro detalhe é que, ainda que tenha NFC, este aparelho carece de uma saída HDMI, mesmo que associada ao USB como a linha Galaxy SX, da Samsung.
Motorola Razr i ao lado do Galaxy S3 (Foto: Allan Melo / TechTudo)Motorola Razr i ao lado do Galaxy S3: compacto (Foto: Allan Melo / TechTudo)
Na parte de áudio, nada a desmerecer sobre a qualidade sonora aos fones de ouvido. Já a reprodução no alto falante externo é mediano e poderia ser mais alta e clara. E não é só no áudio que se vê essa indiferença de notabilidade.
Câmera fraca, comparado a concorrência
A câmera de 8 megapixels do Razr i mostra que, neste quesito, a Motorola dificilmente evoluirá. Diante de concorrentes tão fortes e que se aplicam tanto nesta característica, com lentes profissionais e sensores de câmeras compactas e semi profissionais, este smartphone Android se sai como uma figura apenas "satisfatória".
Fotos tiradas com o Motorola Razr i: sem HDR (primeira) e com HDR (Foto: Allan Melo / TechTudo)Fotos tiradas com o Motorola Razr i: sem HDR (primeira) e com HDR (Foto: Allan Melo / TechTudo)
Salva de críticas pela rapidez em que é acionada e por sua boa capacidade de mudar de ponto focal durante as filmagens, as fotos "até que são boas", com cores nem sempre tão precisas. A funcionalidade HDR é um charme, mas não faz milagre em seu fraco sensor. Se servir de consolo, isso sempre foi um quesito fraco nos smartphones da marca, desde a época do primeiro Milestone.
Fotos tiradas com o Motorola Razr i: ruído em ambientes internos, foco impreciso em fotos noturnas (Foto: Allan Melo / TechTudo)Fotos tiradas com o Motorola Razr i: ruído em ambientes internos, foco impreciso em fotos noturnas (Foto: Allan Melo / TechTudo)
Na caixa, o básico
Sem muita enrolação, a pequena caixa vem apenas com um par de fones de ouvido, um conversor de tomada para USB, o cabo para conectá-lo ao microUSB e o próprio smartphone.
Especificações
Sistema operacionalAndroid 4.0 (já prometido upgrade para o 4.1)
Tela4,3 polegadas Super AMOLED Advanced qHD
Resolução960 x 540
Câmera8 MP; 0,
Capacidade8 GB interno, sendo apenas 5 GB disponível + expansão via cartão microSD (até 32 GB)
ProcessadorIntel Atom 2.0 GHz
Conectividades3G, Wi-Fi, GPS, Bluetooth 2.1, NFC
EntradasMicro SD, micro USB e fone de ouvido
Bateria2.000 mAh
Tamanho60,9 x 122,5 x 8,3 mm
Peso126 gramas
SensoresProximidade, ambiente, compasso, temperatura da bateria e acelerômetro
AcessóriosFone de ouvido, cabo USB, carregador